adriana nolasco escapou da medicina e da publicidade com sofreguidão. tem uma produtora muito prima de coletivos poéticos de cunho anárquico. entre outros planos, faz filmes, cometendo em quase todas as funções, com especial apego à fornalha. além, cutuca as letras e seus avessos, muitas vezes com vertigem no céu da boca. adestra sombras em conluio com a sorte e garimpa flores com a mesma astúcia com que encontra esbarrões. já lavou calçadas, especulou em bolsas obtusas, traficou marfim em continentes distantes. atualmente pensa em não pensar com muita dificuldade.
Gabi Nascimento é goiana, mora no Rio, pesquisa as máscaras que usamos para nos “Cobrir e Descobrir”. A pesquisa envolve à exploração da linguagem da forma e do movimento por meio de sombras, máscaras e objetos. Busca através do teatro, artes plásticas e filosofia, explorar as diferentes formas de cobrir e descobrir com máscara.
sem título, 2020
acrílica e óleo sobre tela
21 x 28cm
A série de sussurros vem do interesse por investigações que partam do comprometimento com as revoluções que acontecem no plano sutil, nas tramas delicadas que sustentam o todo. O que acontece no quase invisível, no quase inaudível?
A fala sussurrada carrega em si uma grande carga de intimidade – acreditar na potência das intimidades talvez já seja uma espécie de transgressão. Como é imaginar que as maiores revoluções que conhecemos foram de início tecidas ali, na intimidade do sussurro, entre no máximo duas ou três pessoas?
O vapor é a materialização do sussurro. Registrá-lo é uma maneira de explicitar sua existência e, quem sabe, promovê-la
sem título, 2020,
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sem título, 2020,
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sem título, 2020,
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sem título, 2020,
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sem título, 2020
acrílica e óleo sobre tela
20 x 20cm
sem título, 2020
acrílica e óleo sobre tela
14 x 22cm
sem título, 2020
acrílica e óleo sobre tela
20 x 20cm
sem título, 2020
acrílica e óleo sobre tela
20 x 20cm
Leticia de Vicq se interessa pelas perspectivas que afetam a experiência e busca encontrar através dos espaços que nos definem aonde habita o infinito.
Território sem Fim surgiu à partir das experiências no Laboratório com viagens feitas através do google street view, intercalando as sensações de deslocamento de um cotidiano rapidamente modificado, as perdas de estruturas e dos acontecimentos não planejados do dia-a-dia em meio ao horizonte de fora, esse território é tanto uma sensação tanto de libertação quanto de aprisionamento. É uma abertura para uma visão expandida, uma exploração não do novo mas da forma de rever coisas que já existem, de estar em lugares estando sempre no mesmo lugar. Horizontes difusos, perspectivas de ponto de fuga, linhas correndo para longe, o território infinito tem um observador imóvel que nunca conseguirá alcançar alcançar - o infinito é intocável, mas é uma promessa de ser algo além do que é.
Território sem Fim I, 2020
captura de tela
13 x 17cm
Território sem Fim II , 2020
colagem, captura de tela
13 x 17cm
Território sem Fim III, 2020
colagem, captura de tela
13 x 17cm
Rodrigo Ferreira é filho de mãe carioca e pai pernambucano. nascido e criado na zona norte do Rio de Janeiro; suburbano, educador e artista. Pesquisa o cotidiano das palavras e das imagens em busca de deslocá-las. Brinca de repetir diferente.
você está numa sala de espera virtual, 2020
plataforma virtual
Fábia Schnoor nasceu em 1976 no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha, é artista visual, pesquisadora independente e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage - RJ
Participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior. http://fabiaschnoor.org